Nesta semana eu iniciei as minhas atividades no Parlamento desde a segunda-feira, dia 26 de agosto. Na quarta-feira, dia 28, eu continuei participando das atividades da Câmara, pela manhã, na Comissão de Trabalho, onde eu consegui aprovar o meu projeto de lei, que proíbe a dupla função do motorista de ônibus de transporte coletivo (dirigir e cobrar), pela dignidade do motorista, emprego para o cobrador e segurança para os passageiros. Ainda à tarde eu participei de encontro com trabalhadores anistiados e me fiz presente no pequeno expediente.
Ocorreu que eu tinha um compromisso agendado a mais de seis meses em São Bernardo do Campo, minha cidade. Foi no dia 28 de agosto de 1983, em SBC, que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) foi fundada. Eu fui um dos fundadores, depois fui eleito suplente da direção nacional, efetivo da direção nacional e, por fim, Presidente Nacional da CUT.
Nesta noite do dia 28, eu participava do ato solene comemorativo aos 30 anos da central, em São Bernardo, no Pavilhão Vera Cruz, onde nasceu a CUT, juntamente com todos os ex-presidentes nacionais da CUT e milhares de militantes, dirigentes nacionais, estaduais e regionais.
Portanto, mentem os meios de comunicação, quando dizem que eu estava na Câmara neste horário. Dezenas de jornalistas testemunharam a minha presença e ouviram o meu pronunciamento no ato em SBC. Também, os amigos que me acompanham no Twitter testemunharam, já que eu presto contas online. Manifesto aqui, a minha indignação com o resultado da votação, se estivesse lá votaria de acordo com a orientação do meu partido que recomendou a cassação do deputado afastado e preso, Donadon. Eu sou membro da Frente Parlamentar Pelo Voto Aberto e espero que, depois desse lamentável episódio, a mesa diretora apresse a votação do projeto em tramitação. Eu solicito aos meios de comunicação que corrijam a inverdade publicada e aos amigos que conhecem a fundo a minha história e postura que divulguem essa justificativa e esse desmentido.
Atenciosamente,
Vicentinho – Deputado Federal.
Teve este importante compromisso, mas a sociedade tem demonstrado que quer mais do que isto ! Sua ausência , assim como de tantos outros deputados que acreditávamos compromissados com a sociedade falharam. Cada um deve ter a sua razão…eu pergunto, e a razão da ética fica para depois ?
Deputado,
O senhor foi eleito para estar no Parlamento cumprindo as suas obrigações e não para participar de eventos externos para os quais os seus eleitores não lhe conferiram autorização. Mesmo que o senhor já tivesse agendado qualquer compromisso externo, nada justificaria a sua ausência da Câmara quando ela estaria realizando uma sessão importante: a apreciação da cassação de um parlamentar.
O senhor se acovardou, deveria ter respeito com o Parlamento e com os contribuintes que pagam o seu salário. E não venha agora com tergiversações vazias. Eu gostaria de saber se o senhor vai se ausentar por ocasião da apreciação de cassação de mandato dos políticos petistas corruptos Genoino e João Paulo Cunha!!!
Falta seriedade ao político nacional. Lênin já sentenciara: “Onde termina a política começa a trapaça”. E de trapaceiro a nossa política está cheia.