SIRIA: PAZ E AUTONOMIA

A nossa história de vida, pautada no diálogo e na busca do consenso, ensinou-nos a rejeitar qualquer tipo de violência. O respeito e a tolerância são elementos basilares para uma sobrevivência saudável  dentro da sociedade.

O que assistimos, hoje, na Síria, é de natureza repugnante. Independentemente de quem pratica a barbárie e promove o horror, devemos repudiar veementemente  tais  atos de covardia que ora assistimos naquele país.

De todas as formas de crueldade existentes, nenhuma representa melhor o horror do que aquelas desferidas  contra crianças.  Fato agravado pelo uso de armas químicas.

Devemos também repudiar qualquer tipo de intervenção na Síria, pois sabemos claramente qual o interesse das nações “pacificadoras”, nesses casos. Desde o início dos conflitos naquele país, a nossa posição é de que cabe unicamente ao povo sírio encontrar uma solução pacífica e política para as suas diferenças.

Devemos  condenar com total veemência qualquer forma de violência contra civis e rechaçar qualquer tipo de ingerência externa. Há exemplos recentes confirmando que ações militares patrocinadas por potências estrangeiras não ajudam a paz, a democracia e o bem estar, causando mais destruição e perda de vidas humanas.

Diante disso, o meu partido, o PT,  reiterou a sua opinião favorável à democratização do sistema ONU, inclusive a ampliação do chamado Conselho de Segurança (CS). E apoiamos a posição manifesta pelo governo brasileiro, acerca da ilegalidade de toda e qualquer intervenção sem autorização expressa do Conselho de Segurança.

Por fim, defendemos a investigação completa do atentado cometido com armas químicas. E repudiamos a tentativa, já vista no caso do Iraque, há vários anos, de forjar pretextos para ações unilaterais. A paz está sob ameaça. Eu, e o meu partido, estaremos presentes e solidários com todas as atividades em defesa da paz mundial.

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