RIO+20: NOVA CHANCE PARA A HUMANIDADE

O fato de o Brasil voltar a ser o palco do debate internacional sobre desenvolvimento sustentável é uma nova oportunidade para a busca do consenso em torno da união de três conceitos: proteção ambiental, crescimento econômico e inclusão social. E também uma nova oportunidade que a humanidade terá de se redimir diante de tantos males que vem causando ao meio ambiente.

O nosso mandato realizou em setembro de 2011 o seminário “Os Trabalhadores e o Meio Ambiente”, com a presença da Ministra Izabella Teixeira. Neste encontro tivemos a oportunidade de debater sobre a importância da classe trabalhadora se conscientizar sobre o tema e colaborar com ações sócio-ambientais sustentáveis.

Paralelamente ao encontro oficial, os setores organizados da sociedade civil reúnem-se na Cúpula dos Povos, para denunciar as causas estruturais das crises, das falsas soluções e das novas formas de reprodução do capital; discutir soluções e novos paradigmas dos povos e pensar agendas, campanhas e mobilizações que articulem os processos da luta anticapitalista pós-Rio+20.

O Brasil enxerga o evento como uma oportunidade única para a mobilização dos recursos políticos necessários para desenhar uma saída eficaz e duradoura para a atual crise internacional, em que se leve em consideração a complexidade de seus aspectos econômicos, sociais e ambientais

Segundo Vicentinho,  do ponto de vista brasileiro, o conceito de “economia verde inclusiva” levará a um ciclo sustentável de desenvolvimento, com a incorporação de bilhões de pessoas à economia. Além de estabelecer esse consenso, o desafio também implica o acesso dos países ao conhecimento, recursos financeiros e tecnológicos.

A “economia verde inclusiva” já é o objetivo de políticas públicas de vários países, na forma de programas em áreas como transferência de renda, apoio à conservação e recuperação ambiental, fomento àqueles que vivem da reciclagem de resíduos sólidos e o uso de tecnologias com maior eficiência energética. Em muitos casos, especialmente na América Latina e África, o Brasil tem apoiado essas iniciativas com recursos e assistência técnica.

DEPUTADO VICENTINHO

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